Kusama Affandi

Affandi era um artista indonésio de Cirebon, Java Ocidental. Enquanto o pai queria que ele fosse médico, o interesse e o amor de Affandi pelo desenho tornaram-se cada vez mais importantes para ele, o que o levou a abandonar os estudos e seguir a carreira artística. Aprendeu sozinho a pintar por volta de 1934, usando a tinta que sobrou de seu trabalho como pintor de paredes e pintor de outdoors. Affandi não entrou em contato com seus contemporâneos ocidentais, como Kandinsky e Picasso, até o final dos anos 1930, em uma grande exposição em Jacarta. Ele foi atraído pelas obras dos impressionistas, mestres como Goya e dos antigos mestres como Hieronymus Bosch e Breughel. Na década de 1950, Affandi passou a trabalhar de forma expressionista, que chamou de 'espremer o tubo', referindo-se à aplicação direta da tinta do tubo. Affandi afirmou que a aplicação direta de tinta facilitou a expressão de seus sentimentos em suas pinturas e que os objetos retratados ficaram mais vivos. Suas pinturas costumam ser vistas como expressivas e não tão agradáveis ​​esteticamente, retratando mendigos e pessoas sofrendo. Affandi passou alguns anos na Índia antes de seguir para a Europa para mostrar suas pinturas, visitando Roma, Londres, Paris e outras grandes cidades europeias. A partir daí, foi para os Estados Unidos, lecionando na Ohio State University como Professor Honorário de Pintura. Ele também já viajou pela Ásia após participar da Bienal de São Paulo. A maior parte de suas obras, cerca de 250 pinturas, residem atualmente em Yogyakarta, onde projetou sua própria casa e museu, inspirado no formato de uma folha de bananeira. Quando Affandi morreu em 1990, ele foi sepultado no museu, cumprindo seu desejo final de estar eternamente cercado por sua família e obras.