A Cartier foi fundada em 1847 pelo joalheiro Louis-François Cartier, no momento em que assumiu a oficina de seu mentor. Seu filho Alfred Cartier seguiu os passos de seu pai em 1874 e mais tarde, em 1899, o negócio foi assumido pelos próprios filhos de Alfred: Louis, Pierre e Jacques. Esses nomes acabariam resultando na fama mundial à qual a marca está associada hoje, devido à invenção do primeiro relógio para ser usado no pulso. No início do século XX, a cartier lançou alguns de seus designs de relógios mais conhecidos ainda vendidos hoje, como o Baignoire e o Tortue em 1912. No ano de 1914, a Cartier usou pela primeira vez o símbolo da pantera (ainda o faz hoje). Uma edição de um relógio que imitava as manchas e pontos do pelo de uma pantera foi projetada especialmente para esse fim, pela designer nascida em Charleroi, Jeanne Toussaint (1887). Depois disso, o símbolo da pantera começou a aparecer em mais objetos, como pó de arroz, cigarros e caixas de joias. A pantera é usada como uma representação da Mulher como um objeto de desejo. Até 1964, a empresa permaneceu nas mãos da família Cartier. O estabelecimento da empresa em Paris foi adquirido por vários investidores em 1972. Nos anos subsequentes, mais e mais escritórios começaram a aparecer, e outros joalheiros e relojoeiros foram adquiridos além deste. Uma fundação de arte privada foi criada: Fondation Cartier pour l'art Contemporain. Em 1993, a Cartier firmou parceria com um grande grupo de marcas de moda, como Piaget, Karl Lagerfeld e Hackett. Desde 2012, a Cartier é propriedade da holding Richemont e do sul-africano Johann Rupert. A lista de celebridades que usaram joias da Cartier é interminável; A Grande Duquesa Maria Pavlovna da Rússia, a Rainha Belga Elizabeth, a Rainha Victoria Eugenia da Espanha e o Rei Inglês Eduardo VII podem ser incluídos. Grace Kelly é conhecida por usar joias Cartier regularmente e quando Katherine Middleton se casou com o príncipe William, ela também usou uma tiara especialmente desenhada por Cartier.
